Desde a antiguidade, símbolos fazem parte da história da humanidade. Eles podem ser apresentados por meio de acessórios ou peças decorativas como forma de pedir proteção. Um destes símbolos é o Hamsá, ou a mão de Fátima.
Este amuleto é bastante significativo para diversas culturas e religiões, sendo passado de geração para geração como forma de proteção.
A mão de Fátima, também conhecida como Hamsá, é um amuleto tradicionalmente utilizado para afastar as más energias e atrair boas vibrações. As pessoas acreditam que ele é capaz de proteger e acalmar, além de atrair muita sorte.
O Hamsá costuma ser retratado como uma mão aberta com cinco dedos e dois polegares, um na direita e um na esquerda. Dessa forma, os dois lados são simétricos, fazendo com que o dedo do meio funcione como eixo da simetria.
Além desse formato tradicional, a mão de Fátima pode ser vista com desenhos elaborados e até mesmo com um olho grego no centro.
A palavra Hamsá tem origem árabe e significa, literalmente, “cinco”, uma alusão aos cinco dedos de uma mão.
No entanto, existem diversos registros arqueológicos que apontam que esse símbolo já era usado pelos povos fenícios muito antes da existência do judaísmo e do islamismo. Nessa teoria, ela estaria ligada à deusa de Cartago, Tanit, em que a mão afastava o mau.
Com o passar do tempo, cada cultura foi adaptando o símbolo de acordo com suas crenças. Inclusive o nome Mão de Fátima é uma homenagem a uma das filhas de Maomé, a única a dar herdeiros para sua família.
Além disso, a lenda também aponta que Fátima foi quem cuidou de Maomé, até sua morte. Teria sido para ela que Maomé revelou que, antes da sua morte, havia recebido visita do anjo Gabriel, que lhe contou que ela, quando morresse, iria se encontrar com ele, no Reino Celestial.
Por isso, Fátima é considerada a “Senhora das Mulheres do Paraíso”.