Pesquisadores encontraram “estruturas piramidais” de até 15 metros de antiga cidade maia perdida, na reserva ecológica de Balamkú, em Campeche, no México. A região foi batizada de Ocomtún — que significa “coluna de pedra” na língua Yucatec Maya.
Essa cidade, localizada nas profundezas da reserva, foi vista pela primeira vez via varredura a laser aerotransportada (LiDAR) realizada por grupo liderado pelo arqueólogo Ivan Ṡprajc. “A maior surpresa acabou por ser o local situado em ‘península’ de terreno elevado, rodeado por extensas zonas úmidas. Seu núcleo monumental abrange mais de 50 hectares e possui vários edifícios de grande porte, incluindo várias estruturas piramidais com mais de 15 metros de altura”, afirmou Sprajc.
Essa varredura rendeu mais que a descoberta da cidade maia perdida em questão. Os pesquisadores conseguiram mapear, pela primeira vez, outras descobertas no mesmo perímetro. Entre os outros locais descobertos, estão:
* Nadzcaan, em 36 quilômetros a sudeste de Ocomtún;
* E Chactún, em 50 quilômetros a sudeste da mesma cidade.
A equipe de Sprajc continua investigando a região, que é praticamente inexplorada pela arqueologia.
O sistema LIDAR permite que os cientistas mapeiem florestas densas vendo através da copa das árvores. Outras cidades já foram achadas usando o recurso. A tecnologia óptica de identificação remota mede propriedades da luz refletida de modo a obter a distância e/ou outra informação a respeito de um determinado objeto distante.