19/03/2021
As taxas com vencimento mais longo, exibem, por outro lado, viés de alta com risco fiscal no foco
Em um dia marcado pela volatilidade, os juros futuros encerraram os negócios desta quinta-feira com queda na parte de mais curto prazo da curva de juros (títulos públicos com vencimento no curto prazo) e viés de alta nos trechos mais longos (com vencimento mais longo).
O momento de desconfiança em relação ao cenário fiscal brasileiro continua no radar do mercado, que cada vez mais tem pedido por mais prêmio de risco para manter posições mais longas.
Na ponta curta da curva, sensível às sinalizações de política monetária, declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, derrubaram as taxas futuras às mínimas do dia diante de sinais enfáticos de que o processo de normalização monetária em curso será parcial.
No fim da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 caía de 4,73% no ajuste anterior para 4,695%; a do DI para janeiro de 2023 recuava de 6,56% para 6,53%; a do contrato para janeiro de 2025 cedia de 8,15% para 8,11%; e a do DI para janeiro de 2027 subia de 8,70% para 8,72%.
Fonte: Valor Investe