A maioria das pessoas já brincou de caça ao tesouro quando era criança. Sair procurando pistas para, no final, encontrar uma recompensa é bastante emocionante. E por mais que as pessoas deixem a brincadeira de lado quando crescem, a vontade de encontrar um tesouro ainda permanece em quase todo mundo.
Infelizmente, não existem mapas do tesouro com um “X” marcado no local exato onde a descoberta estará. Mas, às vezes, pessoas que nem estavam à procura de um acabam encontrando um tesouro e em um lugar bem inusitado.
Foi justamente isso que aconteceu com um grupo de 35 pescadores que estavam caminhando pelo sul do Iêmen quando perceberam um cadáver de uma cachalote flutuando no Golfo de Aden. Então, juntos, eles decidiram abrir o estômago da baleia. Quando fizeram isso, para sua surpresa, lá dentro eles encontraram um tesouro milionário, de acordo com o Independent UK.
“Assim que chegamos perto dele havia um cheiro forte e tivemos a sensação de que aquele cachalote tinha alguma coisa. Decidimos enganchá-la, levá-la até a costa e cortá-la para ver o que havia dentro de sua barriga”, disse um dos pescadores.
Surpreendendo os pescadores, a enorme baleia tinha em seu estômago um bloco da substância conhecida como ‘âmbar gris’. Essa substância é produzida pelo intestino das cachalotes e essa excreção pode ser classificada como uma espécie de vômito e demora anos para se formar no organismo desses animais.
Na China e no Oriente Médio, o âmbar gris é conhecido como “ouro flutuante”. Ele é usado na produção de perfumes e é considerado um material raro. Por conta disso, ele é um item de luxo. Justamente por isso que esse achado de 127 quilos dessa substância pelos pescadores é um verdadeiro tesouro. Tanto é que eles receberam aproximadamente 1,1 milhão de libras, cerca de sete milhões de reais pela substância.
“Sim, era âmbar-gris. O cheiro não era muito bom, mas era muito dinheiro”, comemorou o pescador.
O valor recebido por eles foi dividido entre os 35 pescadores, mas uma parcela foi doada para famílias vulneráveis do país.
