O sexo fora do casamento na Indonésia agora é crime, e a população precisará rever seus hábitos para não sofrer duras consequências legais.
O acontecimento ganhou visibilidade nas redes sociais, e muitos usuários comentaram, chocados, sobre a nova proibição do Governo. No entanto, a lei foi aprovada, e terá validade assim que o texto for devidamente sancionado.
Essa proposta chegou até o Parlamento da Indonésia na última terça-feira, 6, e criminaliza as relações sexuais extraconjugais para cidadãos e estrangeiros. Ou seja, mesmo turistas e visitantes não casados, e com o devido documento que comprove, não poderão ter atos íntimos nos limites do País.
A princípio, a nova regra ainda precisa passar pelo presidente Joko Widodo, mas é quase certo que ela passe a ter validade o quanto antes. A pena será de até um ano de prisão no país quando o caso for descoberto ou denunciado por algum cidadão.
Vale lembrar que é difícil realizar esse monitoramento individualmente em toda a população. Por isso, as autoridades contam com a ajuda dos cidadãos para indicar situações consideradas suspeitas.
Além disso, existem práticas que buscam evitar esse tipo de relação entre pessoas que não são casadas. Por exemplo, a disponibilidade de quartos e hospedagem para solteiros, ou a vistoria por parte de hotéis para turistas e estrangeiros.
Apesar de serem necessárias adaptações, o sexo fora do casamento na Indonésia já é desincentivado, e passará a valer como crime nos próximos anos.
Por que sexo fora do casamento na Indonésia virou crime?
Muitos internautas se perguntaram por que o sexo fora do casamento na Indonésia seria motivo de crime e prisão. No entanto, essa é uma realidade comum em países asiáticos e do oriente médio, especialmente com governados alinhados a uma posição mais conservadora.
Por conta disso, foi possível instaurar um novo código penal que contempla as chamadas Leis da Moralidade. Essa legislação também procura promover outros crimes estatais, como promover a contracepção e tornar a blasfêmia religiosa um crime passível de detenção.
Entretanto, o vigor da nova lei está previsto para apenas três anos após a sua sanção. Isso porque, segundo o vice-ministro de Direito e Direitos Humanos da Indonésia, Edward Hiariej, o código possui diversos regulamentos de implementação que precisam de uma elaboração mais complexa. Assim, é impossível que comece a valer em apenas um ano.
Essa será uma forma de garantir que todos os cidadãos e autoridades estejam cientes sobre as penas e as formas de agir diante de denúncias contra a moralidade nacional.